quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Estamos em primeiro e o "caso" Quim

Depois da vitória sobre o Marítimo, na Madeira, o Benfica ascendeu ao primeiro lugar da Liga de futebol. A derrota do Leixões, em Guimarães, confirmou a ascensão. Numa Liga desde formato, onde todos os clubes jogam contra todos, em duas mãos, ninguém perde ou ganha para fazer favores a terceiros, considerando que há lealdade competitiva entre equipas quando se confrontam. A derrota, a vitória e o empate são resultados que podem acontecer num ou qualquer jogo.
Mas o que se leu e ouviu nos chamados órgãos de comunicação social?
Com mais ou menos “nuances” a frase: Guimarães favorece Benfica, dominava o acontecimento desportivo nos jornais.
Ainda estou para entender qual o interesse em deturpar a razão do primeiro lugar do Benfica. Sob este ponto de vista, também o V. Setúbal favoreceu a aproximação do Porto ao Benfica e o E. Amadora idem do Sporting aos encarnados. Melhor, em todos os jogos haveriam equipas a beneficiar ou prejudicar outras, e não a disputarem o resultado.
Tanto o mérito da vitória do Benfica, como o do V. Guimarães, não sofreram beliscadura. No entanto, a frase escolhida (Guimarães favorece Benfica) encerra qualquer coisa de suspeito e insinuador que não se coaduna com o que aconteceu e tem acontecido nos relvados.
O Benfica está por mérito próprio no primeiro lugar, como resultado do desempenho da sua equipa e não por ser favorecida por esta ou aquela equipa.
Mais rigor, na escolha de títulos ou manchetes, menos dislates para provocar polémicas desnecessárias e geradoras de confusões, seria um favor, diria mesmo obrigação, que jornalistas e comentadores prestariam aos adeptos de futebol. Dispam a camisola, quando em serviço.

Quim e a sua substuição, foi tema nos jornais. A intenção foi notória, provocar mal-estar entre a equipa. Onde e quando um guarda-redes não pode ser substuido pelo treinador, por má forma ou razões disciplinares.?
Quique chegou ao ponto de ser acusado de querer fazer de Quim o bode-expiatório para o “mau momento” da equipa, especialmente pelo empate com o Setúbal. Os 1-5 na Grécia, seriam facilmente cobertos caso se vencesse o Setúbal, como todos aguardavam. Sucedeu o imprevisto, num jogo que até foi dominado e se poderia ter saído dele com uma vitória folgada, deixámo-nos empatar, sem saber ler nem escrever. Um mau dia.
Para certos jornais e seus escribas foi um maná. A especulação à volta de Quim, até ao ponto de considerarem que uma sua eventual substituição era a machadada final da sua carreira, foi notória.
Também a forma como todo o staff de comunicação benfiquista actuou, merece o maior aplauso, deu as explicações precisas, impedindo assim o avolumar e agravar do caso. Um caso ficou por resolver, o do director do jornal "o Benfica". Triste e incompreensivel para um homem da comunicação, ao serviço do clube.
Como disse Quique, o Benfica tem três guarda-redes e qualquer deles apto a jogar quando ele decidir. Tal como faz relativamente a todo plantel. Esta é que é a questão central.

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